Por: Flávia Serra
Avaliar um livro didático para ensino médio: uma tarefa não tão bem recebida à primeira vista, e talvez nem a segunda ou terceira, deparar-se com tantos critérios, tantas perguntas que pareciam ser a mesma coisa, no mínimo cansativo avaliar criteriosamente cada detalhe.
Porém basta jogar o assunto no Google e encontra-se o porquê de um trabalho tão técnico: Livros com verdadeiros absurdos em suas páginas, racismo, livros de língua portuguesa que trazem o emprego do plural diferente da norma culta vigente, tirinhas com palavrões, erros de datas históricas, ou cálculos simples com resultados errôneos, a revista Ciência Hoje (Abril, 2000) traz uma lista de erros conceituais estampados em livros didáticos usados em Minas Gerais e São Paulo, enfim esses são apenas os primeiros links que aparecem em uma rápida consulta.
Esses aspectos levam a uma nova visão sobre a real necessidade da avaliação criteriosa do material didático que circula em nossas escolas, como professores somos responsáveis pela formação cultural, social e moral dos nossos alunos e se não temos cuidado ao escolher nossas ferramentas de trabalho demonstramos que não nos importamos com essa função.
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